Meus Amigos :)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Perdão...

Peço perdão a todos aqueles que se interessaram em seguir meu blog. 
Sei que pode parecer falta de respeito meu abandono, mas é justamente por respeitá-los que não venho publicando nada, não creio, que haja algo em minhas produções, no momento, que seja digno de vocês. Quero dar o melhor de mim, mas agora, não há esse melhor, espero contar com sua paciência. 
Os deixo livre para partirem caso desejem. Volto em breve....


sábado, 1 de outubro de 2011

Pimentas Vermelhas Apimentadas

Eu sei que tem muita gente que não aguenta mais ouvir falar em Rock in Rio, mas esse é o assunto do momento, não tem jeito. Eu não sou exceção.
Eu sou fã do Red Hot Chili Peppers e quando soube que eles viriam ao Rock in Rio fiquei eufórica, eu sou louca por eles, principalmente o Anthony Kiedis, mas depois de ver o show dos meninos (eles sempre serão os meus meninos pimentinhas), fiquei um pouco frustrada!
Sabe aquela musica da Lily Allen "Not Fair"? Foi assim!
Pra ser justa, a minha frustração está inteiramente voltada ao Anthony Kiedis, o Flea foi incrível, como sempre, o melhor de todos no palco, o Chad foi exuberante na batera, esse carinha novo aí deu pro gasto (prefiro o John Frusciante), mas o Anthony... eu adoro o Anthony, mas ele foi burocrático no show, foi frio, ele não parecia feliz de estar ali, parecia mais um compromisso comercial. Eu sei que eles fazem isso por dinheiro, mas é triste quando isso se torna perceptível no palco. Ele tava estranho, aquele não era o Anthony Kiedis, não aquele que encantou milhares de pessoas no mundo.
O Anthony que esteve no Brasil em 2001 para lançar By The Way, não era esse burguês que se apresentou no Rock in Rio 2011. Apesar de tudo isso, eu continuo amando o Anthony, e também, ouve um momento do show, em que eu tive certeza, que ainda existia um pouco daquele Anthony alegre, exuberante, radiante e apimentado, dentro daquele burocrático e frio. Quando eles voltaram pra fechar o show com Blood Sugar Sex Magik e Give It Away, eu soube que eles sempre seriam as Pimentas Vermelhas Apimentadas!
Eu sempre serei louca por eles!

Anthony no começo do show (burocrático)


Chad sempre maravilhoso!


Flea o grande astro da noite!




Anthony lindo como sempre!




Flea esquentando o Anthony!

Agora sim! Esse é o meu Anthony!





Rock In Rio 2011 - Red Hot Chili Peppers - Full Show(Show Completo)



Esse foi o inicio do show.

Lily Allen - Not Fair - Legendado By MaKiNaMáRa


Foi assim que eu me senti, depois do show burocrático, que o lindo e gostoso do Anthony Kiedis fez no Rock in Rio.

sábado, 24 de setembro de 2011

Sick of Love

Por favor vamos acabar com essa mania idiota de amor incondicional. Todo amor é condicional e interesseiro, ninguém ama o outro de graça. 
Quando você ama alguém espera que a pessoa ao menos seja gentil com você. No exato momento em que aquela pessoa deixa de ser agradável pra você, você de imediato começa a duvidar do seu amor por ela, ou se a pessoa merece esse amor.
Meu caro, o tal amor incondicional é exatamente isso, amar alguém, ainda que esse alguém te odeie, portanto   o sujeito da questão não é merecedor desse amor, mas o tem. Todo aquele que ama, quer ser amado e por mais que se continue amando a pessoa que te despreza, um dia o seu instinto de autopreservação (sem ele esse tal amor te levaria a insanidade!) te faz desvanecer esse sentimento e te leva a acreditar que ama um outro alguém que corresponde ao seu sentimento, e você se pergunta, porquê não?
O amor incondicional não permitiria isso. Mas como ele não existe... veja bem, eu acredito no amor, só não acredito nessa palhaçada de amor incondicional.
A raça humana não é tão digna assim, a ponto de saber o que é isso, quero deixar bem claro que me incluo nessa raça, para minha total desgraça.



sábado, 10 de setembro de 2011

Vanessa da Mata Meu deus

Música da Minh'alma



Minha alma está tão pesada e magoada com o ser humano, que hoje eu queria ser bicho. Se eu tenho certeza de uma coisa é de que o Homem (gênero humano) pode ser pior que o diabo.




Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descansado, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém
Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução
Sou brasileiro, tatu-peba taturana
Bom de bola, ruim de grana, tabuada sei de cor
Quatro vez sete vinte e oito nove fora
Ou a onça me devora ou no fim vou rir melhor
Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero, se falei não volto atrás
Por onde passo deixo rastro, deixo fama
Desarrumo toda a trama, desacato satanás
Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Diz um ditado natural da minha terra
Bom cabrito é o que mais berra onde canta o sabiá
Desacredito no azar da minha sina
Tico-tico de rapina, ninguém leva o meu fubá"

Lero Lero - Edu Lobo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Gypsy

Hoje sou cigana, não quero ficar, quero partir. 
Correr, cantar, amar, sem formas e limites.
Não suporto você, mas hoje te desejo, mais que nunca.
Me tome pela mão, me leve pra fora.


Faça de mim uma cigana completa.
Corra comigo,
Dance comigo,
Ame comigo,
Fuja comigo.


Eu sei, você tem medo.
Acha que posso não estar do seu lado ao acordar.
Eu sei, eu já fiz isso.


Mais isso importa?
Me ame agora, seja feliz comigo agora!
Depois? 


Eu não sei, eu sou cigana, não sei ficar.
A escolha sempre será sua...
Me ame... enquanto estou aqui, porque eu sou cigana.








sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Curioso Caso de Benjamin Button



Essa semana eu assisti o filme O Curioso Caso de Benjamin Button pela terceira vez e curiosamente essa foi a primeira vez que ele fez sentido pra mim. Eu não discuto aqui a relevância do filme ou a sua qualidade, mas o apelo que ele tem junto a minha alma.
Os sentimentos daquele homem, a solidão que o cercava, ele sempre soube o que estaria esperando por ele no futuro, a dor e a morte. O mais importante era que nada disso o fez desejar não viver, e ele tinha razão.
É preciso viver, ainda que se esteja só, viver continua sendo a melhor opção. Todos nós temos uma divida com o universo, entre tantos espermatozoides, fomos nós que sobrevivemos, lutamos para chegar lá, desiste agora pra quê? 
Portanto vivamos, provemos o sabor da vida, mesmo que ele por vezes seja amargo. Nem tudo que é amargo, é necessariamente ruim, é apenas diferente e não se esqueça que só podemos saborear com profundidade o doce, depois de termos provado o amargo.
Todos queremos finais felizes, mais a vida é intensa demais para se privar por nossos desejos.
Por isso não me incomoda o fato de o Benjamin e a Dayse não terem o seu final feliz de contos de fada, eles apenas viveram o que foi possível e saborearam esses momentos com toda profundidade.


Eu quero apenas viver, se o final será feliz ou não, não sei, não sei nem se chegarei ao final...  a vida é tão frágil.  Mas vivendo vou e saboreando estou cada momento da minha existência, seja ele doce ou amargo.
O importante é que eu poderei dizer: eu vive, eu existi...



sábado, 20 de agosto de 2011

Millennium no Cinema


Os três livros da Trilogia Millennium renderam três filmes suecos maravilhosos. Tudo bem que o orçamento deixou a desejar, mas a interpretação e a adaptação do roteiro ficou muito boa.
Hollywood está produzindo a versão blockbuster com o Daniel Craig, então por favor antes de se render ao Tio Sam dá uma olhada na versão sueca, vale apena. A Noomi Rapace está incrível de Lisbeth.
Segue a cima o link do site do Getro que é um cara maravilhoso no que diz respeito a filmes.






A Rainha do Castelo de Ar

Trilogia Millennium
O último e terceiro livro da Trilogia Millennium começa com a nossa intrigante personagem Lisbeth Salander internada em um hospital incomunicável, depois de ter levado um tiro e sido enterrada viva por seu pai e seu meio irmão.
O SuperBlomkvist e a sua Távola Biruta (grupo formado por aqueles que acreditam na inocência de Lisbeth) iniciam uma minuciosa investigação para provar que Lisbeth não é apenas inocente, mas uma vítima do poder público, que negligenciou por anos a fio os maus tratos sofridos por sua mãe, apenas para proteger um segredo de estado, considerado mais importante que a vida daquela mulher e suas filhas.
Nesse livro fica claro pra mim que o autor tem a todo momento o desejo de nos contar sobre Camila a irmã gêmea de Lisbeth, mas ele se detêm, provavelmente pensando que seria melhor deixar essa tensa relação para um quarto livro, que infelizmente não aconteceu e provavelmente não acontecerá, já que ele morreu e sua esposa que detêm os manuscritos desse suposto quarto livro não dá sinais de querer trabalhar nele.
Mesmo contra todas as chances Lisbeth sobrevive e se recupera perfeitamente. E assim começa a parte mais interessante do livro: o julgamento.
É a transição mais importante da vida de Lisbeth Salander que passou toda sua vida sendo tutelada, ela tem de descobrir que com a liberdade vem toda a responsabilidade. Até então ela nunca se importou muito com seus atos, ela sempre soube que não poderia ser responsabilizada por eles, mas agora tudo mudou ela será responsabilizada por cada ação ou palavra.
O livro é pulsante até o último minuto, Lisbeth se depara com uma situação complicada, ela tem a chance de deter mais um homem que odeia as mulheres e que tem o enorme desejo de vê-la morta. Mas matar ele traria   consequências desagradáveis para ela, que ela não é mais tutelada, tendo portanto que responder por esse crime como qualquer outra pessoa, mas deixar ele ser apenas preso, significa que ela deixará sempre em aberto a chance de ele matar outras mulheres e inclusive ela mesma. 
Lisbeth Salander sempre teve uma noção de moral muito interessante, ela odeia os desonestos, corruptos, assassinos e os homens que odeiam as mulheres. Lisbeth é uma anarquista em sua essência social.
O livro termina com Lisbeth e Mikael juntos no apartamento dela, mas apenas como amigos (sem sexo). Lisbeth parece ter chego na conclusão, que já não doía mais estar perto do homem que ela amava (ou ama) e Mikael está tentando levar uma relação séria com uma personagem que surgiu nesse último livro Rosa (uma policial que ajudou nas investigações e salvou a vida dele).
O livro termina deixando uma sensação forte de que teria mais, o que me faz pensar que o Mikael provavelmente não ficou com a Rosa, que Camila apareceu e transformou a vida de Lisbeth num inferno (é óbvio que o Mikael faz parte desse inferno).
Espero não ter dito muita bobagem...

sábado, 13 de agosto de 2011

"Sobre a Mesa": "O Homem na estrada"

"Sobre a Mesa": "O Homem na estrada": "O Homem na estrada Segue seu caminho Andando rumo ao nada Encontra-se sozinho Vagarosamente Vaga Caminha. Procura. Cava. Desnuda. Desbrava ..."

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Menina Que Brincava com Fogo

Voltei sem muita certeza se era isso que devia fazer. E nessa volta eu continuo dando minha opinião sobre a Trilogia Millennium.

Lisbeth Salander
O livro A Menina Que Brincava Com Fogo é o segundo livro da Trilogia Millennium. Nesse livro a nossa amazona Lisbeth Salander é a personagem principal. Nos começamos a conhecer melhor essa menina/mulher, cheia de personalidade, dor, fúria, desejo, carência e honra. Não, ela não é nenhuma mocinha de Hollywood, ela é humana, cheia de defeitos, não se parece em nada com uma "boa moça", por isso ela é melhor que elas.

O livro narra fatos da vida de Lisbeth até então desconhecidos, mas de início ele mantém um suspense digno ou até melhor do que Agatha Christie (não se ofenda!), não satisfeito com essa trama principal perfeita o autor coloca como pano de fundo uma sociedade corrompida pelo poder e pela política, que não se importa com os danos causados a uma criança, desde que seus segredos mais podres continuem sendo segredo.

Essa Lisbeth nos surpreende ao colocar silicone, coisa que nenhuma alternativa deveria querer, apesar de que ela nunca foi descrita como tal. Ela mais uma vez nos prova que ela não é escrava de nada, muito menos do que nos pensamos dela.
Lisbeth é acusada de um triplo assassinato, em que todas as provas apontam para ela, a única pessoa que acredita na sua inocência é o SuperBlomkvist, de quem ela vem fugindo a mais de um ano e por quem ela nutre uma paixão que dilacera seu coração. Afinal Mikael não é o tipo de homem fiel e estável, ele sempre foi honesto com ela, mas ela não pode evitar se apaixonar, portanto evita a todo custo qualquer aproximação com ele, mas ele é o único que pode de fato ajuda-lá nessa batalha contra o mal, contra o seu mal. 
Como foi a infância de Lisbeth? Seus pais? Sua irmã? Como ela se tornou o que ela é? Tudo isso e mais um pouco você vai descobrir nesse maravilhoso livro de Stieg Larsson

Eduardo Lazaro - Passagens: CORATICUM

Houve uma época em que eu pensei que a poesia tinha morrido, mas ela apenas mudou de nome Eduardo Lazaro - Passagens: CORATICUM: "Toreador urbano, no desvencilhar do dia a dia em fração de sorrisos, luta no peito da morte o sustento de seus sonhos na arena das ruas...."

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

1ideiamusical: Mariana Aydar - "Kavita"

1ideiamusical: Mariana Aydar - "Kavita": "A ideia era continuar com as postagens sobre ELES e de preferência sem repetir artistas com a letra 'M' e/ou com nomes iguais,rs... mas, p..."

1ideiamusical: Dica: Trilha Sonora de "Cordel Encantado"

1ideiamusical: Dica: Trilha Sonora de "Cordel Encantado": "Bom, antes de qualquer coisa, já vou dizendo que não é uma propaganda da novela, embora, eu goste dela, rs. Eu pensei será que eu falo sobr..."
Recomendo é maravilhoso!!!!

domingo, 7 de agosto de 2011

Eduardo Lazaro - Passagens: EQUAÇÃO

Eduardo Lazaro - Passagens: EQUAÇÃO: "equação X da pedra no lago reflexo Y do ato índole na data VIDE TABELA BULA ATA X da equação reflexo Y no lago pedra ato data na índole..."


terça-feira, 2 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Passagens: Efeito

Passagens: Efeito: "Ao poema 'Mapas crônicos do desejo', de Adriano Tardoque Link: http://pescadordepensamentos.blogspot.com/2011/07/mapas-cronicos-do-dese..."

domingo, 24 de julho de 2011

Quem tem medo de Danielle Steel?

Nesse final de semana uma amiga do blog pois nas minhas mãos um livro chamado Relembranças, como eu ando meio fadigada resolvi ler para me distrair, minha mente anda um tanto atarefada e achei que seria uma boa ideia relaxa lendo um romance descompromissado.
O livro conta a história da vida de La principessa Serena di San Tibaldo ou simplesmente Serena, uma jovem que durante a guerra perde tudo a família, o dinheiro e o nome. Ela se apaixona por um soldado americano e se casa, é perseguida por sua sogra que a odeia, fica viúva, anos depois trabalhando como modelo ela conhece um
fotografo famoso com quem se casa, sua vida que até então era tranquila se tornou um inferno, seu segundo marido era viciado, fato que ela veio descobrir após o casamento, depois de muito insisti nesse relacionamento nocivo, não só a ela mais a sua filha Vanessa de seu primeiro casamento, ela o larga, mas como ele já estava totalmente tomado pelo vício ela a persegue e a estrangula na frente de sua filha mais velha. Bem, como vocês acabam de perceber esse não é um romance descompromissado, e acredite eu estou abordando apenas a vida da personagem principal, por que a trama foi muito bem traçada permitindo que varias subtramas se desenvolvessem, todas muito bem traçadas com principio, meio e fim.
Nesse brilhante romance a autora Danielle Steel fala da mulher e do seu poder quanto mãe, apesar de o poder materno ter muitas faces, no livro ela foca no poder de destruição, seja por meio de uma mãe castradora e manipuladora ou por meio de uma mãe amorosa que ama seus filhos e complica a vida deles e a sua própria com escolhas equivocadas.
Lendo esse livro eu me permito fazer uma correção, num certo ditado popular: "Ser mulher é padecer no paraíso", não me entendam mal, como diria a Maria Betânia " Eu gosto de ser mulher...", mas isso não quer dizer que seja algo fácil, muito pelo contrário a maternidade é o maior exemplo disso, ela nos torna responsável pela felicidade de outros, nenhuma escolha é apenas nossa, isso me dá medo!!!

sábado, 23 de julho de 2011

Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Bem, não se ofendam com a minha opinião sobre o livro, é apenas o meu ponto de vista.
O primeiro livro da trilogia trata da situação da mulher na sociedade moderna, o que é bem chocante, afinal, apesar de tantos anos de evolução, o número de mulheres vítimas de maus tratos é assombroso. A trama se passa num lugar chamado Hedestad, onde um rico clã cheio de mistérios vive. Harriet Vanger é sobrinha neta de Henrik Vanger um homem muito influente e rico, ela desapareceu da ilha onde a família reside em 1966 e a policia nunca conseguiu descobrir o que havia acontecido com ela, mesmo depois de tantos anos Henrik Vanger   
nunca se conformou com essa falta de resposta, foi então, que acompanhando o noticiário nacional que tratava do julgamento do jornalista Mikael Blomkvist que ele decidiu que valia tentar mais uma vez, ele contratou uma empresa de segurança para fazer uma investigação sobre ele, não por desconfiar dele, mais pra saber com guais armas ele poderia jogar para convencer Mikael, a fazer essa falsa biografia da vida dele que tinha como objetivo real, a solução do mistério do desaparecimento de Harriet. Justamente nessa empresa de segurança a Milton Security, trabalha a nossa maravilhosa Lisbeth Salander, que foi a responsável pela investigação da vida de Mikael Blomkvist, ela não achou nada de mais dele, ele era apenas mais um trabalho, mas ela gostou de saber que ele não era mais um homem que não amava as mulheres. Depois que o Blomkvist aceitou o trabalho, Henrik Vanger contou da investigação que ele havia feito sobre a vida dele, a essa altura ele já estava convencido que essa investigação não serial fácil, percebeu que precisava de ajuda, ele ficou muito impressionado com as coisa descobertas sobre a vida dele e foi a procura  de sua feroz investigadora, o encontro deles foi um choque pra ambas as partes, isso nunca havia acontecido a Lisbeth, o alvo de sua investigação aparecer na porta de sua casa, já Mikael ficou surpreso pela idade da garota e por seu visual. Por fim Lisbeth aceito a parceria e foi pra Hedestad tarbalhar na investigação do desaparecimento de Harriet junto com Mikael, e é nessa convivência diferente, entre uma garota estranha e misteriosa e um jornalista de meia idade com uma vida sexual bem agitada e com credibilidade em baixa, que a trama toma forma para desvendar o grande mistério Harriet Vanger. 
Para desvendar esse mistério Mikael e Lisbeth põe suas vidas em perigo o tempo todo e deparam com uma mente criminosa que exemplifica muito bem o título do livro, o desaparecimento de Harriet, traz a tona histórias muito mais sinistras do clã Vanger.
O livro ao tratar da violência contra a mulher (seja ela física ou psicológica), nos faz ver o quanto nos precisamos evoluir enquanto sociedade, se uma mulher apanha do marido é por que ela aprontou, essa mentalidade não pode existir, mais existe. Eu espero que esse livro maravilhoso nos ajude a melhorar a visão da sociedade em relação a mulher.
Stierg Larsson era acima de tudo Um Homem que Amava as Mulheres.

domingo, 17 de julho de 2011

Trilogia Millennium - Stierg Larsson

Em 2009 chegou nas minhas mãos um livro que mudaria minha vida e a cabeça do avesso. Uma amiga de trabalho com quem eu tinha altos papos sobre livros , artes, filmes e musicas me ofereceu esse livro pra ler, eu não estava nem um pouco afim, mas peguei o livro pra satisfazer ela, que era uma pessoa muito agradável . 
Comecei a ler e tive certeza de era uma porcaria, afinal quem em sã consciência escreveria um romance falando sobre economia e fraudes bancarias na Europa? A única coisa que me fez permanecer no livro era a história inicial das flores misteriosas que chegavam ano após ano, fiquei curiosa, na verdade eu sou muito curiosa, meu olfato é bem apurado(para livros), eu senti que apesar do tema pesado que não me agradava, tinha alguma coisa naquele livro pra desvendar. E eu desvendei .
Confesso que fui muito influenciada pelo título do livro, logo de início quando o personagem principal apareceu minha mente, logo cogitei que serie ele o vilão, afinal ele era infiel, parecia incapaz de ser de uma única mulher, o que fez muitas mulheres sofrerem na trama, mas o curioso é que ele nunca tentou negar suas aventuras, ele as assumia como algo natural e ele era feliz assim, amando muitas, mas mesmo ele sendo inconstante, ele nunca foi canalha.
Ele realmente amou as mulheres com esteve, nunca mentiu pra elas, nunca fez promessas, sempre as respeitou, nunca foi tirano na relação,(os direitos eram iguais, dentro e fora da cama), deixou que elas decidissem se queriam viver essa relação de amor sem compromissos de fidelidade. Mas isso não evitou que ele em alguns momentos fosse verdadeiramente odiado por algumas delas, nos mulheres temos a terrível tendência a achar que os caras vão nos amar tanto que não conseguiram ver outra mulher na sua frente (mesmo que ela seja a Angelina Jolie).
No livro esse homem é o que mais ama as mulheres, irônico não? Ele é um jornalista, um cara meio revolucionário, ele é justo e honesto, apesar de as vezes esquecer os escrúpulos para obter uma boa reportagem que vai arruína a vida de algum político corrupto, bem nesse caso eu acho que é perdoável, né? O autor apresenta esse personagem justamente no meio de uma encrenca das grandes, depois que ele publica uma reportagem sobre um magnata corrupto, ele é levada a julgamento e condenado pelo que escreveu, ele tinha dado a mancada de publicar a matéria sem ter base para comprovar, portanto ele se ferrou e o bandido saiu livre. Toda essa historia teve uma grande repercussão na mídia o que chamou a atenção de um velho rico, que possuía uma historia familiar intrigante, sua sobrinha de 16 anos havia desaparecido misteriosamente da ilha onde a família Vanger residia, essa família lembra muito os senhores feudais (imagina só a ilha da família Vanger!). Henrik Vanger o chefe da família e dos negócios havia tentado de todas as formas que o dinheiro pode comprar descobrir a verdade sobre o desaparecimento de Harriet Vanger ocorrido na década de 60. Henrik mais do que ninguém sabia a verdade sobre a verdade sobre o Hans-Erik Wennerström, o magnata da industria que Mikael Blomkvist havia denunciado na sua revista Millennium, foi nesse momento que ele decidiu chamar o SuperBlomkvist para tentar pela última vez descobrir o maior mistério  de sua família, ele teria que esperar ele cumprir sua pena por calunia que não seria   
demorada, mas ele sabia que o homem que descobriu a verdade sobre Wennerström não seria fácil de convencer, portanto precisava saber com quem ele iria lhe dar, encomendou uma investigação minuciosa para 
uma empresa de segurança que tinha uma jovem Hacker chamada Lisbeth Salander como funcionária, aliás a melhor, essa é junto com o Mikael personagem principal dessa trama, é justamente ela a encarregada de descobri tudo sobre sua vida. 
Lisbeth Salander é um ser naturalmente anti-social, ela não se veste se protege, ela não fala ela rosna, faz o estilo punk, usa vários piercings e tatoos, de uma magreza anoréxica , cabelos tingidos de preto, com 24 anos e uma habilidade assustadora para descobrir segredos, onde quer que eles estejam, mas não pensem você que ela era uma punk feia nojenta ao seu modo ela era bem atraente, se ela não fosse tão anti-social isso seria mais visível. 
O livro OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES (livro-1) consiste antes de tudo na historia de um jornalista de meia idade, atraente e de fama reconhecida com as mulheres (mas não pense você que ele é apenas um galã, ele é sem dúvida o  melhor jornalista do país, um fardo muito grande para os corruptos), e uma jovem punk, anarquista, hacker e com uma historia de vida sombria e misteriosa, tentando descobrir a razão do desaparecimento de Harriet Vanger. 
Essa é a Trilogia Millennium de Stierg Larsson, composta pelos livros Os Homens que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar. No momento existem filmes suecos dos três livros, muito bons, o orçamento deixa a desejar, mas o roteiro, a direção e a interpretação supera qualquer orçamento de Avatar, o que me deixa preocupada ao saber que Hollywood vai fazer uma versão da história, espero que esse filme não seja um novo Vanilla Sky remake do filme Abra Los Ojos de Alejandro Amenábar que é maravilhoso (o original é claro!). 
Por favor antes de ver o filme leia os livros, se você tiver duro pode conseguir a Trilogia no blog tudodebommermo.blogspot.com.
De qualquer forma eu volto com a minha visão sobre cada um dos livros.

sábado, 16 de julho de 2011

Porque essa é minha natureza!

Eu me lembro que quando o livro Mentes Perigosas: O psicopata mora ao lado foi lançado ouve um grande burburinho na imprensa por causa da participação da escritora Gloria Perez que teve sua vida tragicamente marcada por um psicopata a alguns anos atras, depois de passada a euforia o conteúdo do livro foi sendo discutido com um certo espanto pela sociedade, será assim tão difícil acreditar que existem seres humanos, nem tão humanos assim?
Eles são apenas cruéis por natureza, durante tantos anos nos convencemos de que os homens são biologicamente infiéis(afinal essa é a natureza deles), porque não acreditar que certas pessoas que nos cercam são humanamente incapazes de amar, de sentir emoção? 
Por medo, o que você faria se essa pessoa fosse seu filho? E se fosse você, afinal você nasceu assim, não foi sua escolha, e um belo dia alguém escreve um livro e descreve você e sua maneira de levar a vida, e declara que você é um psicopata!
Não, essa não sou eu, mas eu nunca me permito ler um livro sem indagar quem mais poderia estar lendo, e no que isso mudaria a sua historia.
Bem se você não leu... não vai saber a verdade sobre você. 

Segunda Verdadeira

Escuto o som estridente do alarme da vida. Hoje todas as ilusões e sonhos perdem o seu sentido e dão espaço para a vida.
A vida que cobra caro, que aprisiona os seus escravos em rotinas. As suas correntes são os dessabores domésticos, os transportes públicos com suas vias congestionadas de solitários motoristas, o relógio do patrão, as cobranças e a falta de dinheiro. É nesse momento que cada escravo percebe a inutilidade das leis e de sua constituição. 
O Brasil parece um país pra inglês vê.
Diante desse quadro que importa os meus desejos e ilusões?
Importa mais que agora eu me venda por um pouco de pão e fique feliz em ter quem me compre.
O Chico Buarque tinha razão: "Todo dia ela faz tudo sempre igual..."

Minha razão

“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando…”


Assim como para Clarice Lispecto,r escrever é algo que transcende o meu ser, portanto aqui expressarei coisas relevantes e outras sem nenhum sentido, talvez eu fale da dor que de fato sinto ou da dor que finjo sentir.
Não perca seu tempo me rotulando, nem tentando me convencer a seguir uma lógica nos meus textos, aqui é o meu país das maravilhas.
A chave está sobre a mesa.